O maior vazamento de dados da história do Brasil: o que sua empresa pode aprender com ele

Um caso real, grave — e mais comum do que parece

Em janeiro de 2021, o Brasil foi sacudido pela revelação de um dos maiores vazamentos de dados da sua história. Uma base com informações de mais de 223 milhões de pessoas — incluindo dados de falecidos — foi colocada à venda na internet, expondo nomes, CPFs, fotos de rosto, dados financeiros e outras informações sensíveis da população.

O caso, reportado em detalhes pelo G1 (🔗 leia aqui a matéria original), revelou a fragilidade da segurança digital mesmo em sistemas que deveriam ser extremamente protegidos — e escancarou o quanto o Brasil ainda está amadurecendo na aplicação efetiva da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O que foi vazado — e por que isso importa para sua empresa

A base exposta incluía dados como:

  • Nome completo
  • CPF
  • Endereço
  • Telefone
  • Escolaridade
  • Score de crédito
  • Foto de rosto
  • Número do INSS
  • Renda declarada

Embora a origem exata do vazamento nunca tenha sido oficialmente confirmada, os indícios apontaram para o uso indevido de bases públicas e privadas cruzadas. O dano foi profundo e irrecuperável: informações sensíveis de praticamente toda a população brasileira estão permanentemente expostas na dark web.

A pergunta que precisa ser feita agora é: se isso aconteceu com dados em larga escala, sob controle de grandes instituições, o que impede que aconteça com sua empresa?

Toda empresa que trata dados é responsável por protegê-los — inclusive os de terceiros

A LGPD é clara: empresas privadas e públicas que tratam dados pessoais devem adotar medidas de segurança técnicas e administrativas adequadas. Isso inclui:

  • Mapear quais dados são coletados, como são usados e quem tem acesso
  • Controlar rigorosamente os sistemas de armazenamento e compartilhamento
  • Ter contratos com cláusulas específicas sobre tratamento de dados
  • Estabelecer um plano de resposta a incidentes
  • Manter registro e documentação dos tratamentos realizados
  • Nomear um Encarregado de Dados (DPO) e manter um canal com o titular

Se houver falha nesses pontos, a empresa poderá ser responsabilizada administrativa, cível e, em certos casos, até penalmente. E não basta apontar para o fornecedor ou terceirizado — a responsabilidade solidária é um dos pilares da LGPD.

O que sua empresa pode (e deve) fazer agora

O vazamento de 2021 serve como alerta definitivo. É hora de sair da inércia e implementar uma política de proteção de dados que funcione na prática. A Sobral e Sá Advogados atua em diversas frentes para ajudar empresas a se protegerem de cenários como esse:

✔️ Resposta jurídica a incidentes – Suporte completo para empresas que sofreram ou suspeitam de vazamentos
✔️ Elaboração e revisão de contratos – Cláusulas de proteção de dados, responsabilidade e tratamento por terceiros
✔️ Adequação à LGPD – Mapeamento de dados, políticas de privacidade, termos de uso, DPO terceirizado
✔️ Auditoria preventiva – Verificação de pontos de risco jurídico e técnico antes que um incidente aconteça
✔️ Treinamentos e conscientização – Formação de times preparados para lidar com dados com segurança

Conclusão: ignorar riscos não elimina responsabilidades

O caso dos 223 milhões de brasileiros deixou claro que nenhuma empresa está imune a riscos de vazamento — e que os danos vão muito além das multas: reputação, confiança e até a continuidade do negócio podem ser comprometidos.

Quer saber como proteger sua empresa — mesmo que ela não lide com milhões de pessoas? Fale com a equipe da Sobral e Sá Advogados e transforme risco em blindagem jurídica real.

Está gostando do nosso conteúdo? Compartilhe:

Facebook
LinkedIn
X
WhatsApp