Quando o dado vaza, não vaza só informação — vaza reputação, confiança e patrimônio
Os maiores vazamentos de dados da história não aconteceram em empresas pequenas, mal estruturadas ou novatas. Eles ocorreram em gigantes — com departamentos de TI robustos e milhões (ou bilhões) em faturamento. É o que nos mostra a seleção feita pela Kaspersky, que listou os cinco maiores vazamentos de dados já registrados no mundo (🔗 leia o artigo completo aqui).
Entre os casos citados estão nomes como Yahoo, Aadhaar (Índia), Alibaba, LinkedIn e Facebook. Cada incidente envolveu centenas de milhões ou bilhões de dados pessoais expostos, com consequências devastadoras para usuários, governos e empresas.
Mais do que números, esses eventos revelam algo essencial: a segurança digital e a proteção jurídica precisam andar lado a lado. E isso não vale apenas para multinacionais — vale para qualquer empresa que trate dados pessoais, inclusive pequenos negócios no Brasil.
5 exemplos, 1 lição: não basta ter tecnologia — é preciso ter governança
O caso do Yahoo, por exemplo, mostrou como a falta de transparência agrava um incidente. O vazamento afetou 3 bilhões de contas, mas só foi revelado anos depois — o que gerou processos judiciais, investigações e perda de valor de mercado. Já o caso do LinkedIn, com mais de 700 milhões de dados expostos, revelou riscos jurídicos mesmo quando o vazamento vem de terceiros.
Essas histórias têm algo em comum: o problema nunca foi apenas técnico. Em todos os casos, houve falhas também na resposta jurídica, na comunicação institucional, na estrutura contratual com terceiros ou na documentação de práticas internas.
É justamente aí que entra o papel do jurídico especializado: entender que vazamentos não são só incidentes de TI — são eventos legais, regulatórios e reputacionais.
O que esses casos têm a ver com sua empresa? Tudo.
Mesmo que sua empresa não tenha milhões de usuários, ela ainda coleta e trata dados pessoais — de clientes, funcionários, parceiros, fornecedores. Basta um e-mail mal enviado, um acesso indevido, uma planilha compartilhada por engano ou um celular corporativo perdido para que um incidente se transforme em um processo administrativo da ANPD, uma indenização por dano moral ou um litígio com fornecedores.
A LGPD exige responsabilidade ativa. Empresas que ignoram isso estão mais expostas do que imaginam — e o histórico mundial mostra que tamanho ou setor não garantem imunidade.
Como sua empresa pode aprender com os erros dos grandes
Os gigantes que sofreram grandes vazamentos deixaram lições valiosas para o mercado. As principais medidas que qualquer empresa — mesmo pequena — pode (e deve) adotar são:
- Formalizar políticas de privacidade e segurança, revisadas periodicamente
- Contratar fornecedores com cláusulas claras de proteção de dados e responsabilidade solidária
- Mapear os dados tratados, suas finalidades e onde estão armazenados
- Manter um plano de resposta a incidentes, com envolvimento jurídico, técnico e institucional
- Treinar equipes continuamente — porque o erro humano ainda é a principal causa de incidentes
- Nomear um DPO ou contratar apoio especializado, mesmo que de forma terceirizada
Na Sobral e Sá Advogados, oferecemos um modelo completo de suporte para empresas que buscam se preparar antes que o problema aconteça — e agir com segurança jurídica caso ele ocorra. Atuamos em governança, resposta a incidentes, contratos, políticas internas e comunicação com titulares e com a ANPD.
Conclusão: os erros dos gigantes podem ser o aprendizado dos atentos
Se grandes empresas globais sofreram as consequências de não agir a tempo, sua empresa não pode se dar ao luxo de ser negligente. A diferença está em antecipar o risco — e documentar sua proteção.
Fale com a equipe da Sobral e Sá Advogados e veja como transformar os aprendizados dos maiores vazamentos da história em políticas reais de blindagem jurídica para seu negócio.